Uma pesquisa realizada com 18 mil estudantes, professores, funcionários e pais, em 501 escolas em todo o Brasil, feita pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) constatou que 96,5% dos entrevistados admitem o preconceito contra pessoas com deficiência, principalmente pela falta de informação em relação ao assunto.Muitas vezes a criança com deficiência não possuem habilidades fisicas e emocionais para se defender dos ataques, desta forma os professores devem estar atentos a mudança no comportamentos destas crianças . Quando há esta desconfiança ou até mesmo a confirmação de tal ato o professor deverá:
- Conversar abertamente sobre a deficiência do aluno com todos na presença dele;
- Adaptar a rotina para facilitar a aprendizagem sempre que necessário;
- Chamar os pais e a comunidade para falar de bullying e inclusão;
- Exibir filmes e adotar livros em que personagens com deficiência vivenciam contextos positivos;
- Focar as habilidades e capacidades de aprendizagem do estudante para integrá-lo à turma;
- Elaborar com a escola um projeto de ação e prevenção contra o bullying.
De acordo com a psicóloga Sônia Casarin, diretora do S.O.S. Down - Serviço de Orientação sobre Síndrome de Down, em São Paulo, é normal os alunos reagirem negativamente diante de uma situação desconhecida. Cabe ao educador estabelecer limites para essas reações e buscar erradicá-las não pela imposição, mas por meio da conscientização e do esclarecimento. . É tarefa dos educadores oferecer um ambiente propício para que todos, especialmente os que têm deficiência, se desenvolvam. Com respeito e harmonia.
ATRIZ NORTE AMERICANA DIZ QUE FOI VITIMA DE BULLYING NA ESCOLA
A atriz do seriado Glee, Lauren Potter, contou numa entrevista que foi vítima de bullying na escola. A atriz que tem Síndrome de Down espera que sua interpretação como Becky Jackson na série de sucesso, Glee, esteja ajudando os jovens a compreender que ninguém gosta de ser maltratado porque tem uma deficiência ou porque é diferente. Ela admite que ainda tem sonhos em relação a sua adolescência atormentada. Ela relembra, “As crianças na escola primária ficavam me empurrando e me fizeram comer areia. Os meninos andavam atrás de mim, me provocando. Um dia, finalmente, tomei coragem e disse a todos eles para que “crescessem”. Potter, 20 anos, está ajudando na campanha “Abilitypath” para ajudar a acabar com os insultos de crianças que apresentam alguma deficiência.
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